sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ESCOLA MARGARIDA PARDELHAS, JUSTIÇA DETERMINA A SOLUÇÃO

O PRÉDIO INTERDITADO SERÁ DEMOLIDO
 A prefeitura de Cruz Alta, assinou nesta sexta-feira (27) o documento que autoriza a demolição do principal prédio da escola Margarida Pardelhas, interditado desde abril por problemas na infraestrutura.

A prefeitura tinha se negado a dar a autorização, mas foi obrigada pela Justiça.

Na quinta-feira (26), o Ministério Público entrou com uma ação pedindo a demolição e segmento do processo de construção do novo prédio, pedido que foi deferido pela Justiça. Os recursos para a obra, que totalmente R$ 6 milhões, já haviam sido liberados pelos governos federal e estado.

PROJETO DO NOVO PRÉDIO PRINCIPAL


De acordo com a 9ª Coordenadoria Regional de Educação (9ª CRE), o documento oficial ainda não foi repassado. O coordenador da CRR, Venício Guareschi, disse ainda que assim que a ordem de demolição chegar, a elaboração do projeto deve ser iniciada e concluída em até 135 dias. A nova escola que vai abrigar os 1,1 mil alunos da instituição.

Há 10 dias, professores da instituição fizeram uma vigília em frente a prefeitura para pedir uma solução para o impasse. 

A prefeitura se negou a demolir o prédio, construído em 1929, em função de um parecer contrário do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae).




quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Símbolo do Programa Mais Médicos cuidará de indígenas no Maranhão

O cubano Juan Delgado (foto), que foi hostilizado quando chegou ao Ceará, está feliz com o destino reservado para ele no Programa Mais Médicos. Ele será um dos sete médicos que irão trabalhar em

distritos indígenas do Maranhão. Delgado também afirmou que já esqueceu o fato de ter sido chamado de “escravo”: “Em Cuba, a escravidão acabou em 1868.” Sobre os que apontam possível risco de deserção, ele nega: “Tenho mulher, filha, um contrato de três anos e depois vou retornar a meu país, onde já há trabalho me esperando.”

Alvo de uma agressão que chocou o Brasil e o mundo, o médico Juan Delgado, que foi hostilizado e chamado de “escravo” por doutores brasileiros quando desembarcou em Fortaleza, no Ceará, já se sente adaptado à realidade brasileira e está feliz com o destino reservado a ele pelo Programa Mais Médicos.
Delgado será um dos sete médicos estrangeiros que atenderão povos indígenas no Maranhão. Antes, ele passará por um treinamento na capital São Luís, onde tomará conhecimento da cultura local. Seu primeiro local de trabalho será o polo Base de Saúde Indígena de Zé Doca, a 316 quilômetros da capital maranhense.
Entrevistado no sábado, dia 21, pelo jornal O Globo, Delgado afirmou que não guarda mágoa por ter sido chamado de escravo e fez questão de enfatizar que se sente um homem livre. “A escravidão em Cuba acabou em 1868. Viemos ao Brasil por livre vontade e para ajudar a combater a mortalidade infantil e materna”, disse.
Ele afirmou também que não há o menor risco de deserção entre os médicos cubanos. “Tenho mulher, filha, um contrato de três anos e, depois disso, pretendo retornar a Cuba, onde há trabalho me esperando.”
Delgado, no entanto, ainda terá de vencer um obstáculo antes de começar, efetivamente, a trabalhar. O Conselho Regional de Medicina entrou na Justiça para não conceder registro provisório aos 37 estrangeiros que, na primeira fase do Mais Médicos, atuarão no estado.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Partido do Paulinho

Pouco depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 
confirmar a criação do partido Solidariedade, deputado Paulinho da Força, 
reuniu-se com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG)
Brasília - Pouco depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a criação do partido Solidariedade, o idealizador da legenda, deputado Paulinho da Força, se reuniu com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), na manhã desta quarta-feira, 25. O tucano foi o primeiro dirigente partidário procurado pessoalmente por Paulinho. Na noite dessa terça, 24, apesar das suspeitas de irregularidades na coleta das assinaturas, o TSE aprovou o registro da sigla por 4 votos a favor e 3 contrários.

O encontro dos dois dirigentes foi acompanhado com exclusividade pelo Broadcast Político e durou cerca de meia hora, no gabinete do senador, em Brasília.

Na saída, os dois trocaram amenidades, se trataram como "velhos amigos", e ressaltaram a possibilidade de se alinharem nas próximas eleições de 2014. Atualmente, Aécio é o provável candidato do PSDB. "Acho que o Paulinho e eu temos algo em comum, que é a visão de que esse ciclo de governo do PT em beneficio do Brasil precisa ser encerrado", afirmou o tucano.

O senador também ressaltou as afinidades entre o PSDB e a legenda recém-criada. "A disposição que vejo do Paulinho é de se alinhar com um projeto de alternativa, de oposição, e ele é bem-vindo", reiterou Aécio.

O tucano também comemorou a possibilidade de o Solidariedade tirar alguns parlamentares de legendas da base aliada do governo Dilma Rousseff. Entre aqueles que devem perder parte da bancada para o novo partido está o PDT e o PSD. As duas legendas detêm cargos no governo federal. "Toda a ação do governo até aqui foi no sentido de permitir e fortalecer partidos que estão nas suas bases de apoio. O Solidariedade talvez seja a primeira iniciativa exitosa de um partido que não esteja automaticamente alinhado com o governo", disse.

Ao lado de Aécio, Paulinho ressaltou que se depender dele, o partido será de oposição à presidente Dilma Rousseff nas eleições. "Tenho hoje grandes divergências com a presidente Dilma pelo não cumprimento das questões trabalhistas que ela se comprometeu, antes das eleições, e não cumpriu, abandonou as causas trabalhistas", criticou.

A atuação da nova bancada no Congresso deverá ser, no entanto, "independente". Integrantes do Solidariedade se reúnem na tarde desta quarta em Brasília para acertar o processo de filiação e o estatuto.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

PSB decide colocar os cargos à disposição de Tarso


Reunião ocorreu na noite de segunda-feira (23)
Foto: Serginho Neglia / Divulgação


Em reunião realizada na noite desta segunda-feira, o PSB decidiu entregar os cargos e deixar o governo Tarso Genro. Assim, a sigla adota no Estado postura semelhante à da executiva nacional, que decidiu sair do governo da presidente Dilma Rousseff.


Em seu perfil no Twitter, o deputado José Stédile (PSB-RS) confirmou o resultado da reunião e informou, ainda, que a executiva do partido decidiu pela saída com "quase consenso".

De acordo com o deputado federal do partido Alexandre Roso (RS), a direção da legenda no Estado se reunirá com Tarso nesta terça-feira, com participação do presidente estadual da legenda, deputado federal Beto Albuquerque (RS), para formalizar a decisão de colocar os cargos à disposição.

Apesar de não participar mais do governo, o PSB reiterou que não está tomando essa atitude para migrar à oposição, mas para ter mais liberdade para tomar decisões envolvendo a participação nas próximas eleições.

Deputado estadual da sigla, Miki Breier disse que a reunião foi tranquila e a maioria decidiu por adotar posição imediata diante da resolução da executiva nacional, no sentido de centralizar esforços no projeto da candidatura de Eduardo Campos em 2014:

— Não havia motivo para permanecer no governo se não estaremos o apoiando em 2014. O PSB, de forma coerente, torna-se independente no Estado, não pensando nos cargos que ocupa, mas na disputa da Presidência. Também nos interessa conversar com outros partidos para organizar palanques para as próximas eleições.

Diante de todas essas informações, este blogueiro, mais uma vez ratifica a teoria de que os "socialistas" estão articulando uma aliança com o PSDB. Como a direção do PSB/RS está alinhada com a direção Nacional, tudo ocorre de forma articulada, já no Ceará, há pressão para que os irmãos Gomes saiam do diretório estadual, e se cogita que um interventor nacional irá assumir a direção, para selar uma parceira com o ex-governador Tasso Jereissati (PSDB-CE), para a criação de um palanque tucano. Leia mais sobre o cenário político Cearense. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

PSB poderá deixar base de Dilma

A possível saída do PSB do Governo Federal juntamente com a pré candidatura de Eduardo Campos (PSB-PE), repercutem como aquelas últimas semanas de uma novela que ninguém sabe como foi ao ar e subitamente teve que ter seu final alterado para tentar recuperar a expectativa dos poucos expectadores que ainda se atreviam em acompanhá-la. O governador Eduardo Campos (PSB-PE) nesse cenário da pré-corrida ao planalto, se saiu como um galã da dramaturgia que não vingou, do protagonismo forçado passou à coadjuvante esquecido em pouco tempo. Essa cartada, a da saída por "dignidade", nada mais é, do que o tiro de misericórdia de uma candidatura que não emplacou. Deixam amarrada uma aliança com Aécio Neves (PSDB-MG), ao mesmo tempo dizem que apesar que deixarem os cargos permanecerão contribuindo com o governo. No fim do túnel não há uma saída de emergência aos "socialistas", as pesquisas continuam naufragando a pré-candidatura de Campos, que colocou seu bloco na rua a muito tempo, fazendo aquele tipo de oposição velada, aquela que se faz estando dentro e fora e vice-versa... (essa é uma coisa que lhes é peculiar) e que vê Marina com a dobro de suas intenções, correndo pelas beiradas.
Eu colocaria esse enredo na prateleira dos rimakes!