sexta-feira, 31 de maio de 2013

Buzinaços e foguetórios marcam extinção da praça de pedágios de Farroupilha

Governador Tarso Genro fez
questão de levantar a cancela
Buzinaços, foguetórios e discursos de entidades representativas da sociedade da Serra marcaram o ato simbólico de extinção da praça de pedágios de Farroupilha, na ERS-122, nesta sexta-feira (31). Acompanhado de deputados, secretários de Estado e prefeitos da região, o governador Tarso Genro confirmou o encerramento da cobrança de tarifas naquela praça - que pertencia ao polo de Caxias do Sul - e classificou o fim do pedágio como um momento histórico para o Estado. 

Tarso reiterou que o fim do pedágio na ERS-122 é uma conquista do Estado e da recuperação das funções públicas. O chefe do Executivo afirmou que o ato consolida o resgate do direito de ir e vir dos cidadãos da Serra, destacou os reflexos na economia local e garantiu que o Executivo vai manter os serviços prestados aos usuários. 

Em média, por ano, a concessionária que explorava aquela praça arrecadava R$ 52 milhões. "Aqui tem um símbolo muito concreto do que significa esses R$ 52 milhões que vão começar a girar na economia microrregional, pois as pessoas vão comprar carne, sapato, roupa, tomar uma cervejinha. Este dinheiro vai ser disseminado na economia".

Ao ressaltar as conversas com o Governo Federal sobre o futuro das praças localizadas em estradas federais, Tarso afirmou que os pedágios serão extintos nesses locais. "A União, junto com o Governo do Estado, vai avaliar se é necessário ou não repor esses pedágios mais tarde, dentro de um sistema integrado. Em relação aos demais pedágios do RS, nós fizemos rebaixamento de preço que equivale, mais ou menos, à metade do que vinha sendo cobrado, porque nós não computamos a inflação desse período e baixamos de 25% a 30%. Isso significa mais dinheiro circulando nas regiões". 

O ex-governador Olívio Dutra também se fez presente

Decisão irreversível 
Mesmo com o levantamento antecipado das cancelas pelas concessionárias durante a madrugada, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, disse que não houve frustração por parte do Executivo e destacou a importância do cumprimento do programa de Governo. "É uma conquista da população gaúcha, em particular da Serra, que há muito tempo reivindica a extinção desse pedágio. É um símbolo muito forte de um novo modelo de pedágio que nós estamos construindo no Estado". 

Pestana elogiou o trabalho da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). "Temos a convicção de que esta decisão é irreversível. Vamos começar, agora, através da EGR, a implementar este modelo em todo Estado, uma vez que nas outras praças teremos redução de valores e um serviço de melhor qualidade. Estamos bastante satisfeitos, mas a maior alegria é dessa população que passa buzinando, se solidarizando e apoiando essa opção política do governo, que felizmente no dia de hoje se concretiza".

Aguarde mais informações

Texto: Felipe Bornes Samuel
Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini 
Edição: Redação Secom

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Assembleia Municipal de Boa Vista do Cadeado reuniu cerca de 140 pessoas

Cerca de 140 pessoas lotaram a Câmara de Vereadores
Foto: João Lopes/Coord. Reg. PPC
Na última quarta-feira (29) a comunidade de Boa Vista do Cadeado se reuniu na Câmara Municipal de Vereadores para realizar a Assembleia Municipal do Ciclo Orçamentário 2013/2104 do Estado do Rio Grande do Sul. Cerca de 140 pessoas participaram da Assembleia, que foi equivalente a mais de 6% dos eleitores do município, onde se debateu e elencou vários projetos prioritários para o município e região. Na ocasião também elegeram-se a Coordenação Municipal e os delegados ao Fórum Regional. 
Confira as informações da Assembleia:



DEMANDAS MUNICIPAIS ELENCADAS:

-Programa de Apoio aos Sistemas Produtivos da Agricultura Familiar (equipamentos e formação de pastagens);

-Desenvolvimento Econômico – Pesquisas científicas voltados ao -Desenvolvimento Rural

-Ampliação/reforma do campo municipal de futebol

-Qualificação da Biblioteca da Escola Est. Ens. Médio Dr. João Raimundo.


DEMANDAS REGIONAIS:

-Construção do Prédio da UERGS – Unidade Cruz Alta

-Brigada Militar - Patrulhamento Rural

-Educação

-Desenvolvimento Econômico – Pesquisa

-Desenvolvimento Rural


DELEGADOS AO FÓRUM REGIONAL:

Luiz Fracaro 

Alberi Santos Noronha

Luiz Itamar Nunes Monteiro

Fernando Straliott Gai

Sgt Josemar Luiz Basso


COORDENADORES MUNICIPAIS:

Caroline Scheffer Carneiro

João alberto Rodrigues Machado

Gerson Becker

Luiz Fracaro 

Alberi Santos Noronha

Luiz Itamar Nunes Monteiro

Fernando Straliott Gai

Sgt Josemar Luiz Basso

A Assembleia Municipal de Boa Vista do Cadeado foi a primeira da Região do Alto Jacuí e da Região Funcional de Planejamento 8 que compreende ainda as regiões Central, Jacuí-Centro e Vale do Jaguari. As Assembleias Municipais representam a 2ª Etapa do Processo de Participação Popular e Cidadã – Ciclo Orçamentário 2013/2014.

Calendário do Ciclo do Orçamento 2013/2014
25/04 - Início das Audiências Públicas Regionais (28 coredes)
14/05 - Início das Assembleias Municipais - 497 municípios do Estado - Iniciando 
Julho - Fóruns Regionais da Participação Popular e Cidadã
06 e 07/08 - Votação de Prioridades 2014

Governo anuncia recursos de R$ 337 milhões para todos os municípios gaúchos

R$ 219 milhões são referentes à Participação Popular e Cidadã - Foto: Alina Souza
R$ 219 milhões são referentes à Participação
Popular e Cidadã - Foto: Alina Souza
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O Governo do Estado anuncia, no próximo dia 04 de junho, a liberação de R$ 337 milhões do Programa RS Mais Cidades. São recursos próprios do Estado, definidos através da Participação Popular e Cidadã, e também do programa Badesul Cidades, beneficiando todos os municípios gaúchos.Deste total, R$ 219 milhões são referentes a recursos para obras e projetos regionais selecionados pela população por meio da Votação de Prioridades, processo do Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã. Essa é a maior liberação de verbas definidas pelos processos de participação da comunidade no Orçamento da história do Rio Grande do Sul. Pelo Programa Badesul Cidades, serão R$ 118 milhões distribuídos em contratos de financiamento com 88 municípios. 

São aguardados para o ato prefeitos, deputados estaduais e federais, além de representantes de associações e entidades beneficiadas pelos repasses da Participação. Os valores definidos para os projetos regionais na Votação de Prioridades são referentes às votações de 2011 (para o Orçamento 2012), de 2012 (para o Orçamento 2013), e passivos da Consulta Popular de gestões anteriores. 

A cerimônia acontece às 10h30 da próxima terça-feira (04), no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini. O governador Tarso Genro fará o anúncio, junto aos secretários do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Afonso Motta, do presidente do Badesul, Marcelo Lopes, e também às representações do Fórum dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e da Federação das Associações dos Municípios (Famurs).

O Caso Ford: um desagravo a Olívio Dutra


“A Ford não estava sequer cumprindo o acordo que havia feito com o governo anterior”
Ainda cabe recurso, é certo, mas a decisão da juíza Lilian Cristiane Siman, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, condenando a Ford a ressarcir o Rio Grande do Sul em mais de R$ 160 milhões por ter recebido recursos públicos e desistido de instalar uma filial em Guaíba, repercute intensamente desde terça-feira à noite nas redes sociais, tomando a forma, entre outras coisas, de um desagravo ao ex-governador Olívio Dutra (PT). Como se sabe, o governo Olívio Dutra comeu o pão que o diabo amassou por ter ousado questionar os termos do contrato firmado pelo governo Antônio Britto (PMDB) com a montadora.

A Ford acabou trocando o Rio Grande do Sul pela Bahia em um processo que envolveu, entre outras decisões, a edição de uma Medida Provisória pelo governo Fernando Henrique Cardoso estabelecendo vantagens muito maiores para a empresa se instalar em Camaçari. Na época e nos anos seguintes, Olívio Dutra qualificou o episódio como um desrespeito ao pacto federativo. “Uma unidade da Federação, com um governo eleito, com um programa, buscou sentar com uma empresa do porte da Ford para tentar renegociar um acordo com um custo menor para o Estado. A União se atravessou no caminho, se sobrepondo a essa negociação, possibilitando que a Ford saísse da mesa”, disse o ex-chefe do Executivo gaúcho em uma entrevista concedida à Carta Maior em 2006.

“O acordo era uma insanidade”

“Quando assumimos o governo”, relatou ainda Olívio, “vimos que a Ford não estava sequer cumprindo o acordo que havia feito com o governo anterior”. Havia um acordo de 30 cláusulas, sendo que 29 eram de responsabilidade do Estado e uma era da responsabilidade da Ford. “Pois nem esse acordo a empresa estava cumprindo. Era um acordo que estava fora da realidade do Rio Grande então, que não tinha dinheiro para pagar os seus funcionários e tinha que repassar uma soma volumosa para aquela multinacional poderosa. A Ford tinha na época um faturamento de 382 bilhões de reais. O PIB do Rio Grande na época era de 92 bilhões de reais. A arrecadação do Rio Grande na época era de 8,5 bilhões de reais. Como é que um Estado que tem essa estrutura de carência pode estar repassando recursos volumosos para a Ford, que tem esse faturamento de 382 bilhões. Era uma insanidade”, definiu o ex-governador.

O governo gaúcho iniciou então uma negociação direta com a Ford. “Estávamos em plena negociação com a empresa quando se atravessou o governo federal de então, instigado por parlamentares e bancadas aqui do Rio Grande e da Câmara Federal, para impedir que nós prosseguíssemos com a negociação, que estava andando”, relata Olívio.

Mas o estrago político estava feito. O ex-secretário de Desenvolvimento, Zeca Moraes, já falecido, foi outro a ser crucificado em praça pública por discursos raivosos no parlamento e na mídia, que repetiam incansavelmente críticas e xingamento aos “inimigos do progresso”. Os veículos da RBS, em especial, passaram anos a fio, construindo uma narrativa que transformava a empresa e o desenvolvimento do Rio Grande do Sul em vítima de um “governo sectário e estreito”. O governo Olívio havia “mandado a Ford embora”. Era isso que importava. E a expressão virou bordão de muitas e muitas campanhas eleitorais.

A operação para levar a Ford para a Bahia

A operação para levar a Ford para a Bahia foi pesada. Somente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a empresa recebeu R$ 691 milhões. O empresário Antônio Ermírio de Moraes disse, em julho de 1999, que “não teria coragem de pedir tantos incentivos porque seria imoral da minha parte”. “A Ford é uma empresa suficientemente rica e não precisa do dinheiro do contribuinte brasileiro para montar fábricas. Não tenho nada contra. A Ford é bem-vinda, mas que traga o seu dinheirinho”, acrescentou, na época, o empresário.

No dia 29 de junho de 1999, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei de conversão a MP 1740, prorrogando, ate 31 de dezembro daquele ano, incentivos fiscais para a instalação de montadoras no país. A decisão beneficiou diretamente a Ford, que decidiu levar para a Bahia a montadora que seria instalada inicialmente no Rio Grande do Sul. A Medida Provisória, que estava na 32ª edição, previa apenas a prorrogação de incentivos fiscais para o Nordeste e a Amazônia. Porém, o projeto de lei de conversão apresentado pelo deputado federal Jose Carlos Aleluia (PFL/BA), incluiu a extensão dos benefícios a montadoras, que haviam expirado em maio de 1997.

Conforme reportagem publicada no jornal O Globo (10/07/1999), o Palácio do Planalto teve influência direta na decisão da Ford ir para a Bahia. O texto da Medida Provisória 1.740/32, que concedeu incentivos para a instalação da montadora, foi escrito no Gabinete da Casa Civil do Palácio do Planalto, depois de negociações que envolveram o então ministro Clóvis Carvalho, técnicos da área econômica, o então secretário da Indústria e Comércio da Bahia, Benito Gama, e os deputados baianos José Carlos Aleluia (PFL) e Manoel Castro (PFL). A reunião ocorreu no dia 29 de junho de 1999, mesmo dia da aprovação da MP.

“É uma aberração”, protestou Mário Covas

O PT e os demais partidos de oposição ao governo Fernando Henrique Cardoso votaram contra o projeto por entender que ele constituía destinação indevida de recursos públicos para o setor privado. O então governador paulista Mario Covas (PSDB) considerou uma “aberração” a concessão de benefícios para a instalação da fabrica da Ford na Bahia. Em entrevista ao jornalEstado de São Paulo (10/07/1999), Covas disse que “com a instalação, a Bahia produziria automóveis com um custo muito mais barato do que em outros Estados”. “A concessão pode acabar prejudicando todo o pais, alem de ser ruim também para os outros Estados: seria uma concorrência predatória absolutamente descabida”, acrescentou Covas.

O Estadão, em um editorial intitulado “Bom para a Bahia, ruim para o Brasil” (03/07/2000), também criticou a alteração do regime automotivo que possibilitou a ida da empresa para a Bahia. O prazo estava esgotado desde 31 de maio de 1997 e o governo federal tinha se comprometido com o Mercosul e a Organização Mundial do Comércio (OMC) a não reabri-lo.

O editorial aponta os incentivos que seriam concedidos à montadora caso a alteração do regime automotivo fosse aprovada, como de fato foi: isenção do imposto de importação para máquinas e equipamentos, redução de 90% para matérias-primas, peças e componentes e redução de até 50% para importação de veículos; isenção do IPI na compra de máquinas e equipamentos e redução de 45% na compra de matérias-primas; isenção do adicional de frete da Marinha Mercante; isenção do IOF nas operações de câmbio para importação; e isenção do imposto de renda sobre o lucro do empreendimento. Os benefícios oferecidos pelo governo da Bahia eram bem menores, envolvendo isenções de ICMS e empréstimos diretos e indiretos. Diante desse quadro, o editorial do Estadão concluiu: “Se o projeto não for vetado, os empregos e as receitas ficarão na Bahia, mas a conta irá para todos os brasileiros”.

Tudo isso foi noticiado muito discretamente na época aqui no Rio Grande do Sul, ou simplesmente omitido. Mesmo que a decisão final ainda vá levar alguns anos, a sentença dessa semana serve ao menos para lembrar de um governo que ousou questionar a voracidade de uma grande empresa multinacional sobre os recursos públicos do Estado.

Retirado do Portal Sul21

terça-feira, 28 de maio de 2013

Sistema Estadual de Participação conquista 1º lugar em Prêmio da ONU

Assembleia Municipal Cruz Alta 2012 / Foto: Dirce Manfio/DS
O Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã, instituído pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul em conjunto com a sociedade civil, foi premiado pela ONU, através do Prêmio das Nações Unidas ao Serviço Público. O Sistema obteve o primeiro lugar para a região da América Latina e o Caribe, na categoria 3, dirigida a "melhorar a participação cidadã nos processos de decisões públicas através de mecanismos inovadores". 

A experiência do Sistema Estadual de Participação foi inscrita na premiação através de apresentação feita pela Secretaria Geral da Presidência da República, em dezembro de 2012. Um dos critérios do programa é que a inscrição deve ser feita por instituição distinta da que coordena o projeto, ou seja, não pode haver auto-nominação para o processo. Na segunda fase de avaliação, feita em fevereiro deste ano, foram apresentadas, por diferentes instituições, Cartas de Referência avalizando as iniciativas implementadas pelo Sistema no Estado. Todas as informações foram avaliadas pelo Comitê de Especialistas em Administração Pública das Nações Unidas. 

O Prêmio Nações Unidas ao Serviço Público é o mais prestigiado reconhecimento internacional à excelência no serviço público. São premiadas as contribuições criativas de instituições do serviço público que promovem a melhoria e eficiência da administração pública nos países em todo o mundo. Através de um concurso anual, o Prêmio da ONU destaca o papel, o profissionalismo e dá visibilidade ao serviço público. 

"Recebemos este prêmio como um reconhecimento a todos que se empenham, tanto no Governo quanto na sociedade civil, em construir o Sistema de Participação. Desde o início da gestão, trabalhamos em conjunto, concebendo nesta ideia uma proposta generosa, que atualiza e reúne em rede as inúmeras iniciativas participativas existentes no estado, tendo como foco a construção, a defesa e o aperfeiçoamento das políticas públicas", afirma o secretário do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta. 

Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã 
O Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã começou a ser construído no início da atual gestão do Governo do Estado, com o objetivo de integrar e modernizar as iniciativas de aprofundamento da democracia nas decisões da administração pública. Formado por quatro instâncias: Decisões Orçamentárias, Controle Social, Diálogos Sociais e Participação Digital, integra as ações do governo junto à participação da sociedade civil, através dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e Conselhos Setoriais de Direitos.

Todas as dimensões são perpassadas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), que constituem uma agenda social mundial de direitos humanos básicos estabelecida no ano de 2000 pela ONU, com prazo para serem contemplados através de metas e indicadores até 2015. A organização do Sistema e suas atribuições foram normatizadas através do decreto 49.765, assinado pelo governador Tarso Genro no final de 2012. 

Entre as secretarias estaduais, estão reunidas no Sistema Estadual de Participação popular e Cidadã: o Gabinete do Governador e Secretaria Geral de Governo, com o Gabinete Digital, a Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, com o Conselhão (CDES), O Gabinete do Vice-Governador, com o Programa de Combate às Desigualdades Regionais, o Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Casa Civil e a Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, com o PPA Participativo e o Ciclo do Orçamento, que integra Orçamento Participativo e deliberação direta através da Votação de Prioridades. Em 2011 e 2012, a Votação atingiu a maior média de participação desde que foi criada, sob a denominação de Consulta Popular, com mais de um milhão de votantes em cada ano, em todo o estado. 

Em consonância com os ODMs, a ONU dedica-se a promover a troca de experiências, idéias e melhores práticas em matéria de inovações na governança e na administração pública, a fim de contribuir para o desenvolvimento social, crescimento econômico e proteção ambiental. A própria Assembleia Geral reiterou, em sua resolução 57/277, que deve ser dada ênfase especial à troca de experiências relacionadas com o papel da administração pública na implementação das metas acordadas internacionalmente, incluindo os contidos na Declaração do Milênio. Na resolução 50/225, também destacou a importância de reforçar a cooperação internacional no campo da administração pública. 

Premiação - A cerimônia de premiação, promovida pelo Fórum das Nações Unidas para o Serviço Público, acontecerá nos dias 24 a 27 de junho em Manama, no Bahrein. O tema da cerimônia deste ano prioriza "Tranformação e Inovação Governamental: criando um futuro melhor para todos". O Fórum é organizado pelo Departamento das Nações Unidas de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA), Divisão para Administração Pública e Gestão do Desenvolvimento (DPADM), em parceria com a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero eo Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e da Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental (ONU ESCWA). 

As informações completas e a relação de todos os premiados podem ser obtidas no site oficial do órgão da ONU: www.unpan.org/unpsa.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Programa Sala de Estar - Unicruz TV / Tema: Participação Popular Ciclo Orçamentário 2014

Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã receberá o Prêmio Nações Unidas de Serviço Público


Prezadas e prezados, 

Por João Motta*

Com os cumprimentos do Governador Tarso Genro, comunicamos que o Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã - SISPARCI foi premiado pela ONU, através do Programa Nações Unidas de Administração Pública - (UN Public Administration Programme). Segundo o site do programa, "o Prêmio Nações Unidas de Serviço Público é o mais prestigiado reconhecimento internacional de excelência para o serviço público. Ele premia as realizações criativas e as contribuições de instituições que levam a uma administração pública mais eficiente e ágil nos países em todo o mundo. Através de um concurso anual, o Prêmio da ONU destaca o papel, o profissionalismo e dá visibilidade ao serviço público." 

Queremos cumprimentar a todos que se empenham em construir o Sistema de Participação, uma ideia generosa que atualiza e reúne em rede as inúmeras iniciativas participativas existentes no RS, tendo como foco a construção, a defesa e o aperfeiçoamento das políticas públicas. 

É necessário citar a insistência do Diretor-Geral Alberto em inscrever o Sistema de Participação para concorrer a este prêmio, assim como o esforço do Nelson Cunico, Paulo Coelho, do Décio Schauren, da Izabel Aragon e da Renata Pinheiro em apresentar nossa experiência aos organizadores. 
Para mais informações, inclusive com a relação de todos os premiados, segue o site oficial do órgão da ONU - www.unpan.org/unpsa. 

Parabéns!

*João Motta é Secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã.


sábado, 18 de maio de 2013

A substituta da avalanche na Arena

Com a instalação de barras para impedir a avalanche na Arena, Geral do Grêmio poderá ter nova comemoração de gol:





quinta-feira, 16 de maio de 2013

Porquê sou a favor da vinda dos médicos cubanos ao Brasil

Por que os médicos cubanos assustam. Elite corporativista teme que mudança do foco no atendimento abale o nosso sistema mercantil de saúde

A virulenta reação do Conselho Federal de Medicina contra a vinda de 6 mil médicos cubanos para trabalhar em áreas absolutamente carentes do país é muito mais do que uma atitude corporativista: expõe o pavor que uma certa elite da classe médica tem diante dos êxitos inevitáveis do modelo adotado na ilha, que prioriza a prevenção e a educação para a saúde, reduzindo não apenas os índices de enfermidades, mas sobretudo a necessidade de atendimento e os custos com a saúde.

Essa não é a primeira investida radical do CFM e da Associação Médica Brasileira contra a prática vitoriosa dos médicos cubanos entre nós. Em 2005, quando o governador de Tocantins não conseguia médicos para a maioria dos seus pequenos e afastados municípios, recorreu a um convênio com Cuba e viu o quadro de saúde mudar rapidamente com a presença de apenas uma centena de profissionais daquele país.

A reação das entidades médicas de Tocantins, comprometidas com a baixa qualidade da medicina pública que favorece o atendimento privado, foi quase de desespero. Elas só descansaram quando obtiveram uma liminar de um juiz de primeira instância determinando em 2007 a imediata “expulsão” dos médicos cubanos.

Dos 371.788 médicos brasileiros, 260.251 estão nas regiões Sul e Sudeste
Neste momento, o governo da presidenta Dilma Rousseff só está cogitando de trazer os médicos cubanos, responsáveis pelos melhores índices de saúde do Continente, diante da impossibilidade de assegurar a presença de profissionais brasileiros em mais de um milhar de municípios, mesmo com a oferta de vencimentos bem superiores aos pagos nos grandes centros urbanos.

E isso não acontece por acaso. O próprio modelo de formação de profissionais de saúde, com quase 58% de escolas privadas, é voltado para um tipo de atendimento vinculado à indústria de equipamentos de alta tecnologia, aos laboratórios e às vantagens do regime híbrido, em que é possível conciliar plantões de 24 horas no sistema público com seus consultórios e clínicas particulares, alimentados pelos planos de saúde. 


Mesmo com consultas e procedimentos pagos segundo a tabela da AMB, o volume de clientes é programado para que possam atender no mínimo dez por turnos de cinco horas. O sistema é tão direcionado que na maioria das especialidades o segurado pode ter de esperar mais de dois meses por uma consulta.

Além disso, dependendo da especialidade e do caráter de cada médico, é possível auferir faturamentos paralelos em comissões pelo direcionamento dos exames pedidos como rotinas em cada consulta.

Sem compromisso em retribuir os cursos públicos

Há no Brasil uma grande “injustiça orçamentária”: a formação de médicos nas faculdades públicas, que custa muito dinheiro a todos os brasileiros, não presume nenhuma retribuição social, pelo menos enquanto não se aprova o projeto do senador Cristóvam Buarque, que obriga os médicos recém-formados que tiveram seus cursos custeados com recursos públicos a exercerem a profissão, por dois anos, em municípios com menos de 30 mil habitantes ou em comunidades carentes de regiões metropolitanas.

Cruzando informações, podemos chegar a um custo de R$ 792.000,00 reais para o curso de um aluno de faculdades públicas de Medicina, sem incluir a residência. E se considerarmos o perfil de quem consegue passar em vestibulares que chegam a ter 185 candidatos por vaga (UNESP), vamos nos deparar com estudantes de classe média alta, isso onde não há cotas sociais. 

Um levantamento do Ministério da Educação detectou que na medicina os estudantes que vieram de escolas particulares respondem por 88% das matrículas nas universidades bancadas pelo Estado. Na odontologia, eles são 80%.

Em faculdades públicas ou privadas, os quase 13 mil médicos formados anualmente no Brasil não estão nem preparados, nem motivados para atender às populações dos grotões. E não estão por que não se habituaram à rotina da medicina preventiva e não aprenderam como atender sem as parafernálias tecnológicas de que se tornaram dependentes. 

Concentrados no Sudeste, Sul e grandes cidades

Números oficiais do próprio CFM indicam que 70% dos médicos brasileiros concentram-se nas regiões Sudeste e Sul do país. E em geral trabalham nas grandes cidades. Boa parte da clientela dos hospitais municipais do Rio de Janeiro, por exemplo, é formada por pacientes de municípios do interior.

Segundo pesquisa encomendada pelo Conselho, se a média nacional é de 1,95 médicos para cada mil habitantes, no Distrito Federal esse número chega a 4,02 médicos por mil habitantes, seguido pelos estados do Rio de Janeiro (3,57), São Paulo (2,58) e Rio Grande do Sul (2,31). No extremo oposto, porém, estados como Amapá, Pará e Maranhão registram menos de um médico para mil habitantes.

A pesquisa “Demografia Médica no Brasil” revela que há uma forte tendência de o médico fixar moradia na cidade onde fez graduação ou residência. As que abrigam escolas médicas também concentram maior número de serviços de saúde, públicos ou privados, o que significa mais oportunidade de trabalho. Isso explica, em parte, a concentração de médicos em capitais com mais faculdades de medicina. A cidade de São Paulo, por exemplo, contava, em 2011, com oito escolas médicas, 876 vagas – uma vaga para cada 12.836 habitantes – e uma taxa de 4,33 médicos por mil habitantes na capital.

Mesmo nas áreas de concentração de profissionais, no setor público, o paciente dispõe de quatro vezes menos médicos que no privado. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, o número de usuários de planos de saúde hoje no Brasil é de 46.634.678 e o de postos de trabalho em estabelecimentos privados e consultórios particulares, 354.536. Já o número de habitantes que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) é de 144.098.016 pessoas, e o de postos ocupados por médicos nos estabelecimentos públicos, 281.481.

A falta de atendimento de saúde nos grotões é uma dos fatores de migração. Muitos camponeses preferem ir morar em condições mais precárias nas cidades, pois sabem que, bem ou mal, poderão recorrer a um atendimento em casos de emergência.

A solução dos médicos cubanos é mais transcendental pelas características do seu atendimento, que mudam o seu foco no sentido de evitar o aparecimento da doença. Na Venezuela, os Centros de Diagnósticos Integrais espalhados nas periferias e grotões, que contam com 20 mil médicos cubanos, são responsáveis por uma melhoria radical nos seus índices de saúde.


Cuba é reconhecida por seus êxitos na medicina e na biotecnologia

Em sua nota ameaçadora, o CFM afirma claramente que confiar populações periféricas aos cuidados de médicos cubanos é submetê-las a profissionais não qualificados. E esbanja hipocrisia na defesa dos direitos daquelas pessoas.

Não é isso que consta dos números da Organização Mundial de Saúde. Cuba, país submetido a um asfixiante bloqueio econômico, mostra que nesse quesito é um exemplo para o mundo e tem resultados melhores do que os do Brasil.

Graças à sua medicina preventiva, a ilha do Caribe tem a taxa de mortalidade infantil mais baixa da América e do Terceiro Mundo – 4,9 por mil (contra 60 por mil em 1959, quando do triunfo da revolução) – inferior à do Canadá e dos Estados Unidos. Da mesma forma, a expectativa de vida dos cubanos – 78,8 anos (contra 60 anos em 1959) – é comparável a das nações mais desenvolvidas.

Com um médico para cada 148 habitantes (78.622 no total) distribuído por todos os seus rincões que registram 100% de cobertura, Cuba é, segundo a Organização Mundial de Saúde, a nação melhor dotada do mundo neste setor.

Segundo a New England Journal of Medicine, “o sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito. Apesar do fato de que Cuba dispõe de recursos limitados, seu sistema de saúde resolveu problemas que o nosso [dos EUA] não conseguiu resolver ainda. Cuba dispõe agora do dobro de médicos por habitante do que os EUA”.

O Brasil forma 13 mil médicos por ano em 200 faculdades: 116 privadas, 48 federais, 29 estaduais e 7 municipais. De 2000 a 2013, foram criadas 94 escolas médicas: 26 públicas e 68 particulares.

Formando médicos de 69 países

Em 2012, Cuba, com cerca de 13 milhões de habitantes, formou em suas 25 faculdades, inclusive uma voltada para estrangeiros, mais de 11 mil novos médicos: 5.315 cubanos e 5.694 de 69 países da América Latina, África, Ásia e inclusive dos Estados Unidos.

Atualmente, 24 mil estudantes de 116 países da América Latina, África, Ásia, Oceania e Estados Unidos (500 por turma) cursam uma faculdade de medicina gratuita em Cuba.

Entre a primeira turma de 2005 e 2010, 8.594 jovens doutores saíram da Escola Latino-Americana de Medicina. As formaturas de 2011 e 2012 foram excepcionais com cerca de oito mil graduados. No total, cerca de 15 mil médicos se formaram na Elam em 25 especialidades distintas.

Isso se reflete nos avanços em vários tipos de tratamento, inclusive em altos desafios, como vacinas para câncer do pulmão, hepatite B, cura do mal de Parkinson e da dengue. Hoje, a indústria biotecnológica cubana tem registradas 1.200 patentes e comercializa produtos farmacêuticos e vacinas em mais de 50 países.

Presença de médicos cubanos no exterior

Desde 1963, com o envio da primeira missão médica humanitária à Argélia, Cuba trabalha no atendimento de populações pobres no planeta. Nenhuma outra nação do mundo, nem mesmo as mais desenvolvidas, teceu semelhante rede de cooperação humanitária internacional. Desde o seu lançamento, cerca de 132 mil médicos e outros profissionais da saúde trabalharam voluntariamente em 102 países. 

No total, os médicos cubanos trataram de 85 milhões de pessoas e salvaram 615 mil vidas. Atualmente, 31 mil colaboradores médicos oferecem seus serviços em 69 nações do Terceiro Mundo.


No âmbito da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América), Cuba e Venezuela decidiram lançar em julho de 2004 uma ampla campanha humanitária continental com o nome de Operação Milagre, que consiste em operar gratuitamente latino-americanos pobres, vítimas de cataratas e outras doenças oftalmológicas, que não tenham possibilidade de pagar por uma operação que custa entre cinco e dez mil dólares. Esta missão humanitária se disseminou por outras regiões (África e Ásia). A Operação Milagre dispõe de 49 centros oftalmológicos em 15 países da América Central e do Caribe. Em 2011, mais de dois milhões de pessoas de 35 países recuperaram a plena visão.

Quando se insurge contra a vinda de médicos cubanos, com argumentos pueris, o CFM adota também uma atitude política suspeita: não quer que se desmascare a propaganda contra o regime de Havana, segundo a qual o sonho de todo cubano é fugir para o exterior. Os mais de 30 mil médicos espalhados pelo mundo permanecem fiéis aos compromissos sociais de quem teve todo o ensino pago pelo Estado, desde a pré-escola e de que, mais do que enriquecer, cumpre ao médico salvar vidas e prestar serviços humanitários.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Alto Jacuí reúne 286 pessoas para debater o Orçamento 2014


Plenário permaneceu lotado durante a Audiência

A Audiência Pública Regional do Ciclo Orçamentário, reuniu na noite de terça-feira (14), 286 pessoas na Câmara Municipal de Cruz Alta, para definir as áreas temáticas prioritárias para o Orçamento 2014 na região do Alto Jacuí. A Saúde e a Segurança Pública foram escolhidas como temas principais para investimentos na região, formada por 14 municípios (Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra, Colorado, Cruz Alta, Fortaleza dos Valos, Ibirubá, Lagoa dos Três Cantos, Não-Me-Toque, Quinze de Novembro, Saldanha Marinho, Salto do Jacuí, Santa Bárbara do Sul, Selbach e Tapera). 


Várias pessoas tiveram que acompanhar a Audiência no hall
de entrada da câmara e no Salão Nobre através do
sistema de som devido a superlotação do plenário

Acompanhe o resultado completo da votação: 


Áreas Eleitas: 

1º Saúde – 198 votos 

2º Segurança Pública e Defesa Civil – 193 votos 

3º Educação Superior – 186 votos 

4º Cidadania, Justiça, Direitos Humanos e Políticas para Mulheres – 164 votos 

5º Desenvolvimento Econômico – 141 votos 

6º Desenvolvimento Rural – 139 votos 

7º Educação Básica, Profissional e Técnica – 127 votos 

8º Cultura e Inclusão Digital – 122 votos 

9º Esporte, Lazer e Turismo – 115 votos 

10º Habitação, Desenvolvimento urbano e Saneamento – 103 votos 


Áreas não eleitas: 

11º Infraestrutura e Logística – 94 votos 

12º Meio Ambiente e Recursos Hídricos – 82 votos 

13º Irrigação – 79 votos 

14º Desenvolvimento Social e erradicação da pobreza – 65 votos 

15º Combate à violência no Trânsito – 36 votos 


“Realizamos uma grande Audiência Pública, representativa que proporcionou um debate muito qualificado. A região mais uma vezes atende ao chamamento a dá boa resposta ao processo de Participação Popular, pois a cada ano se amplia a participação e ao mesmo tempo amadurece o debate regional. Outro ponto positivo, foi a grande participação dos Prefeitos e Vice-prefeitos da região”, destacou o Coordenador Regional de Participação Popular Ederson Barbosa da Silva. 


A Audiência Pública Regional contou com a representação dos Poderes Executivo e Legislativo Municipais, órgãos do Governo Estadual, Conselho Regional de Desenvolvimento - Corede Alto Jacuí, Conselhos Municipais de Desenvolvimento (Comudes), Sindicatos, Associações, Organizações Não Governamentais - Ong's, Cooperativas, Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ, UERGS - Unidade Cruz Alta, Comunidades Escolares, entre outras. 


Coordenação Regional eleita: 

Governo do Estado: 

Ederson Barbosa da Silva (SEPLAG) 

Major José Vilmar Robaina da Jornada (16º BPM) 

Estela Maris Fagundes (9ª CRE) 


COREDE: 

Roberto Luis Visoto 

José Carlos Severo Correa 

Fabio Barassuol 


Plenária: 

João Luis Severo da Cunha Lopes 

Cristiano Lopes do Nascimento 

Fabrício Soares


As atividades são organizadas em conjunto pelo Governo do Estado e Conselho Regional de Desenvolvimento - Corede, e integram as ações do Gabinete do Vice-Governador, Casa Civil, Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Gabinete Digital e Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - Cdes.